sexta-feira, julho 25, 2003
"O Garoto que Viveu"
Quinta-feira. Dia 24 de julho de 2003. 23 horas e alguma coisa. Tinha acabado de sair da casa de minha namorada. Estava pedalando tranquilo, pela Rua do Leão, cantarolando alguma coisa (provavelmente, "Two Step", da Dave Matthews Band). Com o violão apoiado nas costas, já que tinha ido à minha aula antes de passar na casa de minha amada, e uma sacola cheia de revistas que eu peguei emprestadas com o Rodrigo mais uma pasta cheia de cifras apoiada no guidom. Tudo ia bem e tranquilo quando sem mais nem menos, um baque. Um ruído de batida imenso. Tudo ficou escuro e quando vi, eu estava caído no chão, sendo arrastado pela inércia e à minha frente, um corpo rolando e um monte de faíscas saindo de um grande objeto metálico em contato com o asfalto. "Me fodi". Pensei. mas o que tinha me fodido? "Uma moto", conclui. Atordoado, me levantei pra verificar os estragos. "Mas o que foi que aconteceu, afinal?" Eu estava numa velocidade razoável. Estava bem longe do meio da pista. Não estava na contramão (ou senão, teria visto o que havia me atingido de primeira!). Conclusão: O filho da puta que me pegou estava bêbado. Depois que eu pensei na hipótese de ele estar passando mal ou algo do tipo. Mas bem depois. Enquanto eu olhava o cenário, janelas eram abertas e pessoas curiosas, despertadas com o barulho (Puta merda, deve ter sido BEM alto). Pessoas apareceram do nada numa rua antes deserta. Levantei-me e verifiquei se não havia nada quebrado ou pior. Descobri apenas um grande arranhão perto do cotovelo esquerdo, que fora arrastado no chão e uma pequena laceração no joelho também esquerdo. A bicicleta, que eu pensei que estaria toda torta, estava milagrosamente inteira. Começei a catar as minhas coisas. O violão foi arremessado um pouco além. A sacola, há uns 4 metros de distância. Folhas e revistas espalhadas pelo chão. Fui olhar o violão: A capa estava rasgada, cheia de arranhões e furos. Mas o violão estava inteiro (Hoje eu vi que sofreu alguns arranhões e amassos, mínimos). Naquele momento, o violão era mais importante do que aquele pacote caído adiante. Afinal, ele havia me porrado.
Fui recolher as folhas e revistas. Mas eu ainda estava atordoado. Parei no meio da tarefa. aquilo não fazia sentido nenhum naquele momento. Uma moça que estava perto catou minhas coisas e me entregou em mãos. Aceitei sem nem saber bem porque. O povo se aglomerava em torno do corpo caído. Descobri que não era uma moto e sim, uma jog. Um casal pelo qual eu havia passado antes veio ver o que havia acontecido. Por eles, fiquei sabendo que o cara estava numa velocidade absurda e passou raspando por eles, de cabeça baixa, errático. Metade do casal era o Gerlan, baixista do Viagra. Aproveitei e perguntei com havia sido em São Luís. Depois, liguei pra minha namorada, só pra avisar o que havia acontecido. Eu não sabia o que fazer e nesse momento, isso pareceu ser a coisa certa a fazer. "Amor, acabei de ser atropelado", disse, rindo nervosamente. Após contar os detalhes, vi que isso tinha sido um erro: Ela ficou um pouco nervosa. Fui logo dizendo que estava tudo bem. Disse que eu só estava lá esperando a ambulância, pra recolherem o ferido e qualquer novidade, eu ligaria. Não foi nenhum gesto humanitário eu ficar na espera. Só estava querendo ver aonde aquilo ia acabar.
Só depois, eu fui ver o inconsequente que havia me atropelado, desacordado no asfalto, sangrando. "Bem feito", foi o que eu pensei. Não senti nenhum remorso de estar pensando isso. Ele me atropelou!
Acabei, é claro, ganhando um tanto de atenção. Afinal, eu era o atropelado. Sentia os olhares voltados para mim. Os dedos apontados. Os cochichos. "Foi muita sorte". Vários me diziam. "Podia ter sido pior". "Você tem que agradecer a Deus", minha namorada havia dito antes. "Você é evangélico?", perguntou um integrante da agora multidão. Não disse a eles que eu achava estranho que Deus protegesse uns e não outros. Não valia a pena...
A ambulância chegou e foi com uma certa satisfação (Me perdoem, sou apenas humano) vi eles rasgarem uma jaqueta que parecia ser cara. Imobilizaram o cara num maca e o levaram. Pois bem, o show havia acabado.
Depois, fiquei pensando que eu poderia processar o cara. Ainda estou. Eu poderia ter sido morto por causa dele. No momento em que ele bebeu e saiu no seu veículo, ele portava uma arma. Por sorte, me pegou de lado. Só me arremessou alguns metros, me provocou alguns arranhões. Mas poderia ter me quebrado alguns osso, poderia ter me quebrado o crânio, a espinha. Poderia me transformar num vegetal pelo resto de minha vida, complicando a situação de minha família. Ainda estou pensando em fazê-lo. Mas não sei, ele teve algum prejuízo material e parecia estar bem mal, desmaiado e cuspindo sangue (Pra mim, ele estava de onda). Talvez tenha quebrado alguma coisa. Talvez isso sirva de lição e ele pense bem antes de tentar fazê-lo novamente. Talvez...
Quinta-feira. Dia 24 de julho de 2003. 23 horas e alguma coisa. Tinha acabado de sair da casa de minha namorada. Estava pedalando tranquilo, pela Rua do Leão, cantarolando alguma coisa (provavelmente, "Two Step", da Dave Matthews Band). Com o violão apoiado nas costas, já que tinha ido à minha aula antes de passar na casa de minha amada, e uma sacola cheia de revistas que eu peguei emprestadas com o Rodrigo mais uma pasta cheia de cifras apoiada no guidom. Tudo ia bem e tranquilo quando sem mais nem menos, um baque. Um ruído de batida imenso. Tudo ficou escuro e quando vi, eu estava caído no chão, sendo arrastado pela inércia e à minha frente, um corpo rolando e um monte de faíscas saindo de um grande objeto metálico em contato com o asfalto. "Me fodi". Pensei. mas o que tinha me fodido? "Uma moto", conclui. Atordoado, me levantei pra verificar os estragos. "Mas o que foi que aconteceu, afinal?" Eu estava numa velocidade razoável. Estava bem longe do meio da pista. Não estava na contramão (ou senão, teria visto o que havia me atingido de primeira!). Conclusão: O filho da puta que me pegou estava bêbado. Depois que eu pensei na hipótese de ele estar passando mal ou algo do tipo. Mas bem depois. Enquanto eu olhava o cenário, janelas eram abertas e pessoas curiosas, despertadas com o barulho (Puta merda, deve ter sido BEM alto). Pessoas apareceram do nada numa rua antes deserta. Levantei-me e verifiquei se não havia nada quebrado ou pior. Descobri apenas um grande arranhão perto do cotovelo esquerdo, que fora arrastado no chão e uma pequena laceração no joelho também esquerdo. A bicicleta, que eu pensei que estaria toda torta, estava milagrosamente inteira. Começei a catar as minhas coisas. O violão foi arremessado um pouco além. A sacola, há uns 4 metros de distância. Folhas e revistas espalhadas pelo chão. Fui olhar o violão: A capa estava rasgada, cheia de arranhões e furos. Mas o violão estava inteiro (Hoje eu vi que sofreu alguns arranhões e amassos, mínimos). Naquele momento, o violão era mais importante do que aquele pacote caído adiante. Afinal, ele havia me porrado.
Fui recolher as folhas e revistas. Mas eu ainda estava atordoado. Parei no meio da tarefa. aquilo não fazia sentido nenhum naquele momento. Uma moça que estava perto catou minhas coisas e me entregou em mãos. Aceitei sem nem saber bem porque. O povo se aglomerava em torno do corpo caído. Descobri que não era uma moto e sim, uma jog. Um casal pelo qual eu havia passado antes veio ver o que havia acontecido. Por eles, fiquei sabendo que o cara estava numa velocidade absurda e passou raspando por eles, de cabeça baixa, errático. Metade do casal era o Gerlan, baixista do Viagra. Aproveitei e perguntei com havia sido em São Luís. Depois, liguei pra minha namorada, só pra avisar o que havia acontecido. Eu não sabia o que fazer e nesse momento, isso pareceu ser a coisa certa a fazer. "Amor, acabei de ser atropelado", disse, rindo nervosamente. Após contar os detalhes, vi que isso tinha sido um erro: Ela ficou um pouco nervosa. Fui logo dizendo que estava tudo bem. Disse que eu só estava lá esperando a ambulância, pra recolherem o ferido e qualquer novidade, eu ligaria. Não foi nenhum gesto humanitário eu ficar na espera. Só estava querendo ver aonde aquilo ia acabar.
Só depois, eu fui ver o inconsequente que havia me atropelado, desacordado no asfalto, sangrando. "Bem feito", foi o que eu pensei. Não senti nenhum remorso de estar pensando isso. Ele me atropelou!
Acabei, é claro, ganhando um tanto de atenção. Afinal, eu era o atropelado. Sentia os olhares voltados para mim. Os dedos apontados. Os cochichos. "Foi muita sorte". Vários me diziam. "Podia ter sido pior". "Você tem que agradecer a Deus", minha namorada havia dito antes. "Você é evangélico?", perguntou um integrante da agora multidão. Não disse a eles que eu achava estranho que Deus protegesse uns e não outros. Não valia a pena...
A ambulância chegou e foi com uma certa satisfação (Me perdoem, sou apenas humano) vi eles rasgarem uma jaqueta que parecia ser cara. Imobilizaram o cara num maca e o levaram. Pois bem, o show havia acabado.
Depois, fiquei pensando que eu poderia processar o cara. Ainda estou. Eu poderia ter sido morto por causa dele. No momento em que ele bebeu e saiu no seu veículo, ele portava uma arma. Por sorte, me pegou de lado. Só me arremessou alguns metros, me provocou alguns arranhões. Mas poderia ter me quebrado alguns osso, poderia ter me quebrado o crânio, a espinha. Poderia me transformar num vegetal pelo resto de minha vida, complicando a situação de minha família. Ainda estou pensando em fazê-lo. Mas não sei, ele teve algum prejuízo material e parecia estar bem mal, desmaiado e cuspindo sangue (Pra mim, ele estava de onda). Talvez tenha quebrado alguma coisa. Talvez isso sirva de lição e ele pense bem antes de tentar fazê-lo novamente. Talvez...
segunda-feira, julho 21, 2003
What's He Building in There?
em nome da construção... por uma cidade melhor...
hoje de manhã, ouço no rádio a notícia de que um operário que trabalhava a fachada de um prédio quase cai da altura do décimo andar, o equipamento de segurança havia falhado... no dia 4, foram 2 que quase morreram também no desabamento de prédio antigo, aquele que era de uma loja de calçados... nessa mesma semana, acidentes do tipo ocorreram pela cidade...noticiados pelos jornais, contei cinco. no entanto, acidentes assim ocorrem todos os dias. todos os dias, operários, quando com sorte, na construção perdem a função de um dos seus membros e quando não, morrem. tanto que já até virou letra de música.
vide a construção da ponte Rio-Niterói, por exemplo, cujos corpos de muitos operários ajudam a compor o concreto.
o que deveria chocar não é o fato de que essas pessoas que morrem ou ficam inválidas deixarão saudades, filhos e esposas desamparados sem a presença de um pai que "era tão trabalhador, coitadinho"... dramas são muito fáceis de se construir. cada um dos ocorridos poderia dar forma a fantásticos melodramas, com início, meio e saudades. mas uma coisa - e isto é justamente o que deve ser evidenciado para que acidentes de trabalho parem de ocorrer - é que o trabalhador se esforça para construir algo que sequer irá entrar pela porta da frente - como no poema de Brecht "Perguntas de um Operário Letrado" - e sequer possuem condições decentes de segurança.
em nome da construção... por uma cidade melhor...
hoje de manhã, ouço no rádio a notícia de que um operário que trabalhava a fachada de um prédio quase cai da altura do décimo andar, o equipamento de segurança havia falhado... no dia 4, foram 2 que quase morreram também no desabamento de prédio antigo, aquele que era de uma loja de calçados... nessa mesma semana, acidentes do tipo ocorreram pela cidade...noticiados pelos jornais, contei cinco. no entanto, acidentes assim ocorrem todos os dias. todos os dias, operários, quando com sorte, na construção perdem a função de um dos seus membros e quando não, morrem. tanto que já até virou letra de música.
vide a construção da ponte Rio-Niterói, por exemplo, cujos corpos de muitos operários ajudam a compor o concreto.
o que deveria chocar não é o fato de que essas pessoas que morrem ou ficam inválidas deixarão saudades, filhos e esposas desamparados sem a presença de um pai que "era tão trabalhador, coitadinho"... dramas são muito fáceis de se construir. cada um dos ocorridos poderia dar forma a fantásticos melodramas, com início, meio e saudades. mas uma coisa - e isto é justamente o que deve ser evidenciado para que acidentes de trabalho parem de ocorrer - é que o trabalhador se esforça para construir algo que sequer irá entrar pela porta da frente - como no poema de Brecht "Perguntas de um Operário Letrado" - e sequer possuem condições decentes de segurança.
Frase do dia, hãhn hãnh, quer dizer, do Tímpano (piadinha velha)
O que será que está acontecendo com essa cidade, meu Deus?! Tudo cai!
(locutor de uma rádio local em referência a quase queda de um operário que estava trabalhando num edifício no centro da cidade)
O que será que está acontecendo com essa cidade, meu Deus?! Tudo cai!
(locutor de uma rádio local em referência a quase queda de um operário que estava trabalhando num edifício no centro da cidade)
sexta-feira, julho 11, 2003
Ontem, no SESC Campos-RJ - que fica ali na avenida Alberto Torres, mais ou menos na altura do Liceu, para quem não sabe - teve a espetacular apresentação do trio gaita-violão-voz-washboard-kazoo (que porra de instrumentos são esses, meu Deus! parece até coisa do tio Tom)... o trio... ah sim, o trio que arrebentou - desculpem-me, me merdi no meio desses instrumentos de nomes esquisitos diante de minha ignorância musical e que fizeram a grande diferença - Jefferson Gonçalves, Big Joe Manfra (grande garoto, até no nome) e o Pedro Quental...
o site deles: www.blues-etc.com
quinta-feira tem mais...
o site deles: www.blues-etc.com
quinta-feira tem mais...
quinta-feira, julho 10, 2003
pessoas, eu tenho um blog todo colorido! É o Blog de Quésia.
em breve, terá layout novo. e tô pensando também em transformá-lo num blog de imagens... Afinal... foi quem mesmo que disse que uma imagem vale mais do que mil palavras?
She shuts the doors and lights
And lays her body on the bed
Where images and words are
running deep
She has too much pride to pull
the sheets above her head
So quietly she lays and waits
for sleep
Wait For Sleep
[Images and Words: Moore]
DT - "Images And Words" (1992)
em breve, terá layout novo. e tô pensando também em transformá-lo num blog de imagens... Afinal... foi quem mesmo que disse que uma imagem vale mais do que mil palavras?
She shuts the doors and lights
And lays her body on the bed
Where images and words are
running deep
She has too much pride to pull
the sheets above her head
So quietly she lays and waits
for sleep
Wait For Sleep
[Images and Words: Moore]
DT - "Images And Words" (1992)
quarta-feira, julho 09, 2003
anos 80...
uma música não sai da cabeça. nem jazz, nem blues. coisa dos anos 80, eu acho. do tempo que eu tomava mamadeira enquanto olhava através da janela meu irmão mais velho comendo manga verde no quintal e tendo que disfarçar a careta azeda, "Doce, mamãe!", para que ela não brigasse com ele. mas que moral tinha para reclamar, "tire isso da boca, menino!" alguém grávida que tinha "desejo" de comer passarinho e armava arapuca de bambu no quintal?
algo que eu sinto quando a ouço (a tal música que não sai da cabeça). tipo, saudade... estranho, não vivi essa época!... talvez o passado fosse melhor... hoje, tudo muito bagunçado. nem preciso falar da hojerizah desses tais marrentos e tigrões pros que estão em casa. pois é, também nem vou falar abertamente que odiei minha ida sábado ao parque de exposições agropecuárias... decepção total com minha geração e meu tempo.(os garotos? hunm! - desculpem-me os bons meninos - cada vez mais sarados e cada vez mais babacas! ) nada de reclamar: eu já imaginava que seria assim e além do mais, ficar em casa esperando pelo telefonema não tá com nada...
Aí vai a única coisa que salvou a noite:
PROS QUE ESTÃO EM CASA
Rômulo Portella & Flávio Murrah
ATÉ BEM CEDO
ESPEREI PELO TELEFONEMA
TAPANDO COM PENEIRA
O SOL QUE VAI NASCENDO
NÃO VOU TOMAR CAFÉ
NEM ESCOVAR OS DENTES
VOU DE AGUARDENTE
COMO O SOL QUE QUEIMA A PRAÇA
BOM DIA, BOA TARDE
GOOD NIGHT, QUERO DAR UM TAPA
DE TOPETE E CARA
VI NOVA YORK INTERNADA
MEU AMOR NÃO DEU EM NADA
MINHAS SOBRANCELHAS ERIÇADAS
E A ESSA ALTURA DO FATO
NEM FUMAÇA TEM CANO DE DESCARGA
(In: http://www.hojerizah.mus.br/pq.htm)
deu para sentir um pouquinho do tesão de estar num show de música que mexe com a alma - ao menos durante os poucos minutos que a música durou...
uma música não sai da cabeça. nem jazz, nem blues. coisa dos anos 80, eu acho. do tempo que eu tomava mamadeira enquanto olhava através da janela meu irmão mais velho comendo manga verde no quintal e tendo que disfarçar a careta azeda, "Doce, mamãe!", para que ela não brigasse com ele. mas que moral tinha para reclamar, "tire isso da boca, menino!" alguém grávida que tinha "desejo" de comer passarinho e armava arapuca de bambu no quintal?
algo que eu sinto quando a ouço (a tal música que não sai da cabeça). tipo, saudade... estranho, não vivi essa época!... talvez o passado fosse melhor... hoje, tudo muito bagunçado. nem preciso falar da hojerizah desses tais marrentos e tigrões pros que estão em casa. pois é, também nem vou falar abertamente que odiei minha ida sábado ao parque de exposições agropecuárias... decepção total com minha geração e meu tempo.(os garotos? hunm! - desculpem-me os bons meninos - cada vez mais sarados e cada vez mais babacas! ) nada de reclamar: eu já imaginava que seria assim e além do mais, ficar em casa esperando pelo telefonema não tá com nada...
Aí vai a única coisa que salvou a noite:
PROS QUE ESTÃO EM CASA
Rômulo Portella & Flávio Murrah
ATÉ BEM CEDO
ESPEREI PELO TELEFONEMA
TAPANDO COM PENEIRA
O SOL QUE VAI NASCENDO
NÃO VOU TOMAR CAFÉ
NEM ESCOVAR OS DENTES
VOU DE AGUARDENTE
COMO O SOL QUE QUEIMA A PRAÇA
BOM DIA, BOA TARDE
GOOD NIGHT, QUERO DAR UM TAPA
DE TOPETE E CARA
VI NOVA YORK INTERNADA
MEU AMOR NÃO DEU EM NADA
MINHAS SOBRANCELHAS ERIÇADAS
E A ESSA ALTURA DO FATO
NEM FUMAÇA TEM CANO DE DESCARGA
(In: http://www.hojerizah.mus.br/pq.htm)
deu para sentir um pouquinho do tesão de estar num show de música que mexe com a alma - ao menos durante os poucos minutos que a música durou...
terça-feira, julho 08, 2003
Dia Internacional do Rock
No próximo domingo, dia 13 de julho, acordem bem cedo, coloquem aqule disco preferido de rock no ultimo volume (Pra incomodar e acordar o vizinho pagodeiro e o funkeiro também), pra comemorarmos o dia internacional do Rock. Já que tem dia internacional pra tudo, não podia faltar o do velho rock and roll, né?
Todo ano, anunciam a sua morte, nomeiam um salvador qualquer (como se ele precissasse disso), o enaltecem, o demonizam, mas ele continua firme e forte. Se depender de mim, vai continuar assim por um bom tempo.
O Rock and Roll ainda vai enterrar muita modinha de momento por aí...
No próximo domingo, dia 13 de julho, acordem bem cedo, coloquem aqule disco preferido de rock no ultimo volume (Pra incomodar e acordar o vizinho pagodeiro e o funkeiro também), pra comemorarmos o dia internacional do Rock. Já que tem dia internacional pra tudo, não podia faltar o do velho rock and roll, né?
Todo ano, anunciam a sua morte, nomeiam um salvador qualquer (como se ele precissasse disso), o enaltecem, o demonizam, mas ele continua firme e forte. Se depender de mim, vai continuar assim por um bom tempo.
O Rock and Roll ainda vai enterrar muita modinha de momento por aí...
Vi(y)agra
Com a a visita de Boka no nosso blog, baixou um clima de nostalgia.
Então nada melhor para lembrar do início da famosa banda campista de hard punk core do Maurício de Souza (vide o cabelo de Marcinho. Nada me tira da cabeça que ele está sendo patrocinado pelo Maurício de Souza. Mais precisamente pelos editores do Cebolinha!) qu o site www.museudosexo.com.br.
Visitem e bom proveito!
T+
Com a a visita de Boka no nosso blog, baixou um clima de nostalgia.
Então nada melhor para lembrar do início da famosa banda campista de hard punk core do Maurício de Souza (vide o cabelo de Marcinho. Nada me tira da cabeça que ele está sendo patrocinado pelo Maurício de Souza. Mais precisamente pelos editores do Cebolinha!) qu o site www.museudosexo.com.br.
Visitem e bom proveito!
T+